Por Cinthia Almeida
cartaz do filme Como Estrelas na Terra
O
poder devastador do grito está no ar. Semana passada, postei no blog a história
oriental “Pra que Gritar?” e, nesta semana, acabo de assistir ao excelente
filme “Taare Zameen Par” – “Como Estrelas
na Terra”, em português, do diretor Aamir Khan, indicado por um querido amigo. Um
dos melhores filmes que já vi! O filme é profundo, sensível e verdadeiro ao
contar a história de um menino muito inteligente que sofre com as dificuldades
de aprendizagem da leitura e escrita. O garoto sofre com a incompreensão dos
professores, colegas e de sua família. Até que seu pai o manda para estudar em
um colégio interno como forma de “colocá-lo na linha”. O menino sente-se
abandonado, sozinho e pressionado novamente e com maior intensidade ainda a
responder às demandas padronizadas de ensino-aprendizagem. Felizmente, um
professor substituto da disciplina de Artes, cuja visão é além, se interessa
pelo garoto e por seu visível sofrimento e identifica a origem dos problemas de
aprendizagem da leitura e da escrita como sendo Dislexia. No filme, há uma
passagem em que o professor de Artes a fim de orientar o pai do menino, lhe
fala sobre uma prática que nativos das ilhas Salomão, no Pacífico Sul, utilizam
para cortar árvores quando querem abrir novas áreas para plantio em meio à
floresta. A fala do professor é a seguinte:
“Nas
Ilhas de Salomão, quando os nativos querem parte da floresta para a
agricultura, eles não cortam as árvores. Eles simplesmente se juntam ao redor
delas, gritam xingamentos e dizem coisas ruins. Em alguns dias a árvore seca e
morre. Ela morre sozinha.”
Pesquisei na internet e encontrei apenas referências
ao próprio filme em relação a esta informação. Mas, de qualquer forma faz todo
sentido. Lembrei-me da pesquisa do cientista Masaru Emoto, japonês, sobre o potencial
da água em gravar frequências sonoras e de pensamento em seus cristais. De como
os cristais se modificam em sua forma e grau de transparência conforme a
qualidade das vibrações.
Agora, algo que não foi dito e que é essencial:
quem mata, morre também. Talvez mais lentamente... Ramy Arany e Ramy Shanaytá, fundadores do Instituto KVT, ensinam que quando somos cuidando de alguém, por exemplo, seja com uma
orientação ou com toques corporais de afeto, vitalização etc., a primeira
pessoa que é recebendo somos nós mesmos. Só ofertamos e expressamos aquilo que é
conosco.
Lindo texto, o ensinamento que traz e a dica do filme.
ResponderExcluirBeijos
Grata, Suzi! Se puder, assista ao filme. É muito bom!!! Dá para assistir pela You Tube. Procure por Como Estrelas na Terra. Beijo! Cinthia.
ResponderExcluirCinthia Querida,obrigada por compartilhar palavras tao simples e tao bonitas. Acabei de assistir o filme recomendado por ti e me emocionei profundamente.
ResponderExcluirPercebo, também como educadora, a necessidade de ampar, estar mais atenda as necessidades das criancas e assim, proporcionar a elas uma vida mais preenchida de reconhecimento, amor e sensibilidade.
Beijo Grande