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A Expressão na Consciência Natural - por Ramy Arany

“Na consciência natural tudo se expressa pela naturalidade do ‘ser’, pois o vento ‘é’ vento, por isto venta; o calor ‘é’ calor, por isto aquece; a chuva ‘é’ chuva, por isto chove; a luz ‘é’ luz, por isto ilumina. Porém, não é sobre a redundância gramatical, nem sobre a obviedade deste entendimento que me encontro falando, e sim, sobre a profundidade da naturalidade do ser, que permite que a expressão se manifeste em extensão àquilo que realmente ‘é’ em essência.” (Ramy Arany – Visão Gestadora, a visão em teia – p.30)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Uma Maneira Pitoresca de Matar...


Por Cinthia Almeida

cartaz do filme Como Estrelas na Terra

O poder devastador do grito está no ar. Semana passada, postei no blog a história oriental “Pra que Gritar?” e, nesta semana, acabo de assistir ao excelente filme “Taare Zameen Par”  – “Como Estrelas na Terra”, em português, do diretor Aamir Khan, indicado por um querido amigo. Um dos melhores filmes que já vi! O filme é profundo, sensível e verdadeiro ao contar a história de um menino muito inteligente que sofre com as dificuldades de aprendizagem da leitura e escrita. O garoto sofre com a incompreensão dos professores, colegas e de sua família. Até que seu pai o manda para estudar em um colégio interno como forma de “colocá-lo na linha”. O menino sente-se abandonado, sozinho e pressionado novamente e com maior intensidade ainda a responder às demandas padronizadas de ensino-aprendizagem. Felizmente, um professor substituto da disciplina de Artes, cuja visão é além, se interessa pelo garoto e por seu visível sofrimento e identifica a origem dos problemas de aprendizagem da leitura e da escrita como sendo Dislexia. No filme, há uma passagem em que o professor de Artes a fim de orientar o pai do menino, lhe fala sobre uma prática que nativos das ilhas Salomão, no Pacífico Sul, utilizam para cortar árvores quando querem abrir novas áreas para plantio em meio à floresta. A fala do professor é a seguinte:

“Nas Ilhas de Salomão, quando os nativos querem parte da floresta para a agricultura, eles não cortam as árvores. Eles simplesmente se juntam ao redor delas, gritam xingamentos e dizem coisas ruins. Em alguns dias a árvore seca e morre. Ela morre sozinha.”

Pesquisei na internet e encontrei apenas referências ao próprio filme em relação a esta informação. Mas, de qualquer forma faz todo sentido. Lembrei-me da pesquisa do cientista Masaru Emoto, japonês, sobre o potencial da água em gravar frequências sonoras e de pensamento em seus cristais. De como os cristais se modificam em sua forma e grau de transparência conforme a qualidade das vibrações.

Agora, algo que não foi dito e que é essencial: quem mata, morre também. Talvez mais lentamente... Ramy Arany e Ramy Shanaytá, fundadores do Instituto KVT, ensinam que quando somos cuidando de alguém, por exemplo, seja com uma orientação ou com toques corporais de afeto, vitalização etc., a primeira pessoa que é recebendo somos nós mesmos. Só ofertamos e expressamos aquilo que é conosco.


3 comentários:

  1. Lindo texto, o ensinamento que traz e a dica do filme.

    Beijos

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  2. Grata, Suzi! Se puder, assista ao filme. É muito bom!!! Dá para assistir pela You Tube. Procure por Como Estrelas na Terra. Beijo! Cinthia.

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  3. Cinthia Querida,obrigada por compartilhar palavras tao simples e tao bonitas. Acabei de assistir o filme recomendado por ti e me emocionei profundamente.
    Percebo, também como educadora, a necessidade de ampar, estar mais atenda as necessidades das criancas e assim, proporcionar a elas uma vida mais preenchida de reconhecimento, amor e sensibilidade.
    Beijo Grande

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